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Reflexões

Ao final das atividades, aplicamos um questionário para que os alunos envolvidos explicitassem suas impressões referentes ao trabalho realizado, levantando assim, material para análise da pesquisa. Abaixo, colocamos algumas respostas dos alunos.

  Você gostou de participar das oficinas com uso de jornais nas aulas de História?


Todos afirmaram ter gostado de participar das oficinas e este foi um aspecto que já havíamos percebido durante os trabalhos em sala de aula, pois os alunos se mantiveram bastante engajados nas atividades propostas, demonstrando muito entusiasmo e, analisando essa primeira pergunta, observamos pontos que nos ajudaram a compreender parte da insatisfação, da falta de interesse e da dificuldade de aprendizagem dos alunos no Ensino Básico.

A maioria dos alunos chamou atenção para a inovação do método de oficinas com o uso de jornais. Assim, percebemos em suas respostas, o entusiasmo por terem trabalhado com uma metodologia de ensino que para eles, era uma novidade e um dos alunos assim escreveu: “Gostei, achei interessante esse método de aula. Forma inovadora de se passar o assunto, onde cresce o interesse do aluno para aprender mais sobre o determinado assunto.”1 Para ele, as oficinas com o uso de jornais, além de estimulante, despertaram o interesse para a aprendizagem.

1 Aluno G. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.


Corroborando com essa reflexão, outro aluno afirmou que gostou de participar das oficinas “porque o método do qual foi aplicado na sala, foi de uma forma nova.” Além disso, “nunca tinha aprendido tanto sobre um determinado tema, porque uma coisa é estudar e gravar e outra coisa é você escolher uma fonte, pesquisar, analisar e ter uma conclusão sobre o tema.” Ele concluiu dizendo que, “embora tudo isso pareça difícil, em prática não é pois na medida em que fui estudando, me interessei pelo tema e tive cada vez mais curiosidade em analisar.1

1 Aluno E. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



O simples fato de ter sido uma atividade nova para eles parece que já teve um enorme significado. Em suas respostas, era como se o “novo” fosse sinônimo de estímulo. Outro aluno respondeu que gostou de participar das oficinas porque, “com o estudo dos jornais, nos desvinculamos da forma padrão de estudo, vendo algo mais na ‘prática’, assim tendo melhor percepção de senso crítico.”1 Ou seja, as oficinas com o uso de jornais subverteram o modelo de aulas que eles estavam acostumados, pois deixaram de ser simples telespectadores e passaram a ser agentes atuantes no processo de aprendizagem a partir da prática de análise de documentos, no caso deles, os jornais.

Identificamos nas respostas dos alunos a importância da prática no processo de aprendizagem. “Tive maior contato com a fonte de pesquisa, mudamos a forma de aprender e estudar em sala de aula, além de trabalharmos em grupo”2, explicou um aluno e outro respondeu que “com o uso de jornais na aula de História, fica mais fácil de aprender porque não estamos só copiando lição da lousa e sim realmente praticando o ensino, com interpretação do texto e imagens”3

1 Aluno H. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno I. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

3 Aluno A. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



2ª - Você acredita que atividades como esta contribuem para que os alunos desenvolvam uma leitura crítica dos textos jornalísticos? Explique.


Os nove estudantes responderam que sim, que houve contribuição da atividade para o desenvolvimento de uma leitura mais problematizada dos textos jornalísticos. O aluno I respondeu que esse tipo de atividade “aumenta nossa interpretação nas nossas leituras e contribui nosso poder crítico em tudo que lemos, não só jornais.”1 Segundo ele a atividade de análise de jornais permitiu melhorar a capacidade de interpretação dos estudantes em sua prática de leitura, além de torná-lo menos ingênuo como leitor.

1 Aluno I. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



O aluno B disse que “hoje eu já consigo ter um pensamento crítico”.1 Provavelmente, ele quis dizer que a partir da experiência, consegue questionar, buscar compreender o discurso que está por trás que cada fala. Segundo o aluno C “muitas pessoas não sabem ler um jornal de forma crítica. Quando se aprende a ler desta forma, se torna bem mais interessante a leitura de um jornal, e assim descobrimos qual a posição o jornal nos mostra estar só pela forma que a crítica vai estar.”2 Mais uma vez percebemos que ao se tornar agente do processo de aprendizagem, o aluno visualizou o ato de aprender de maneira mais prazerosa. Ao estimular o pensamento reflexivo do aluno durante a análise de documentos – procurando compreender quem são os agentes por trás do discurso, para quem aquele discurso é direcionado e os interesses que estão camuflados no discurso – a ação de aprender e ler se tornou ainda mais agradável.

1 Aluno B. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



Outro ponto que atraiu a nossa atenção nas respostas dos discentes foi a importância que alguns deram para a pluralidade de pensamento em sala de aula, ao afirmarem que esse tipo de atividade estimularia a análise de pensamentos divergentes. O aluno E esclareceu que o método utilizado em sala de aula “possibilitou uma visão mais crítica dos textos em estudo” porque “a nossa missão era adquirir uma conclusão sobre o texto, e com isso nos possibilitou obter um novo ponto de vista sobre o que é a ‘crítica’ em si.”1

O aluno A respondeu que nesse tipo de atividade, “todos podem ler e dar sua opinião, discutindo pontos positivos e negativos”. Para ele, com essa metodologia “podemos questionar uma determinada situação com diferentes posicionamentos, isso ajuda também no desenvolvimento social dos alunos e a chegar numa conclusão”, além de permitir “desenvolver e ter uma leitura crítica dos textos.2

1 Aluno E. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno A. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



3ª - As oficinas contribuíram para despertar seu interesse pelos jornais? Explique.


Oito alunos responderam que sim e, um aluno respondeu que ele já tinha o hábito de ler jornais, mas que as oficinas possibilitaram aprender mais. Nessa questão, ao justificarem o porquê das oficinas terem contribuído para despertar o interesse pelos jornais, vários alunos salientaram o quanto aprenderam com esse tipo de atividade.

O aluno G disse que “após aprender a ler e manusear o jornal corretamente, acabou me chamando a atenção para ler mais jornais. Quando se aprende a fazer algo, se desenvolve mais interesse por aquilo.”1 Ou seja, segundo ele, quanto mais se aprende sobre alguma coisa, nosso conhecimento se amplia, e portanto, se torna ainda mais interessante o ato de estudar.

Essa atividade mostrou que o uso de jornais pode incentivar os alunos estimulando-os a enfrentar os desafios necessários na prática discente. Concordando com essa afirmação, o aluno A explica que a atividade possibilitou que ele aprendesse a “ler o jornal corretamente”. Para ele o jornal é um veículo “muito informativo” pois “possui várias notícias”, permitindo “ler a que nos interessa”, sendo que até os assuntos não interessantes “o jornal mostra de um jeito diferente e acaba sendo interessante ler”, uma vez que “o jornal tem diferentes pontos de vista.”2

1 Aluno G. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno A. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



Nessa mesma linha de pensamento, o aluno C afirmou que “na verdade”, sempre gostou “de ler jornais” e que “após as aulas das oficinas de História”, aprendeu “muita coisa em relação à leitura e manuseamento de jornais.” Ele argumenta que “depois das aulas com os jornais”, se interessou “bem mais do que antes, pois agora” podia “ler jornais de forma crítica. 1 O aluno F afirmou também que as oficinas contribuíram para que ele aprendesse a diferenciar “entre notícia e reportagem e saber interpretar corretamente o jornal.”2 Para ele, as oficinas permitiram o aprendizado no que diz respeito à interpretação textual; tema tão caro para o Ensino Básico brasileiro.

1 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno F. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



4ª - E sobre a metodologia adotada, você acha que ela contribuiu para compreender melhor o período da ditadura militar e o papel dos jornais no processo? Explique.


Dos nove alunos, oito responderam que sim, e um aluno apenas respondeu que gostou da metodologia e novamente, a questão da metodologia como facilitador do aprendizado apareceu nas respostas dos alunos.

O aluno C respondeu que tirou "muitas dúvidas" e descobriu "muitas coisas importantes", destacando ainda que aprendeu que "precisamos estudar o passado para entender o presente. E dessa forma é bem mais fácil estudar o período da ditadura militar e também podemos estudar as críticas dos dois lados da história.”1

1 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.


O aluno A respondeu que conseguimos “ver a posição do jornal e o modo que foi tratado o assunto.” Para ele, “isso ajudou a compreender mais, pois tivemos acesso privilegiado ao jornal daquela época e pudemos mergulhar mais fundo no que aconteceu no período da ditadura.”1   E nessa mesma linha de raciocínio, o aluno G explicou que os jornais funcionaram como instrumento facilitador da sua aprendizagem. “Usando o jornal da época o entendimento do assunto foi muito maior” e esclareceu que “com os jornais a imersão na época estudada” foi “maior” e “o absorvimento do assunto” foi “muito maior por ser um jornal da época”. Assim, “dá para se ter uma ideia maior de como era na época.”2

Ou seja, para este aluno, o trabalho com as fontes foi fundamental e a imersão nos jornais foi necessária para se compreender o passado. Outro estudante disse que “com os jornais deu para saber o que se passava naquela época.”3 Já o aluno I afirmou que “quando estudamos com as fontes e corremos atrás das informações isso nos desperta curiosidade, deixando mais fácil o aprendizado.”4

1 Aluno A. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno G. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

3 Aluno D. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

4 Aluno I. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



5ª - O que você tem a dizer sobre a metodologia de Ensinar pela pesquisa com o uso de jornais nas aulas de História?

Nessa pergunta reapareceram as respostas relacionadas à metodologia como algo novo e estimulador. O aluno C afirmou que achou a metodologia das oficinas “uma ideia muito boa e isso porque “as aulas de História ficaram mais legais e foi mais fácil de aprender porque discutimos todos juntos. Com esse método dá mais vontade de estudar e entrar no assunto porque é diferente, não é a mesma coisa que fazemos todos os dias.” Ele ainda argumentou que dessa forma, “conseguimos discutir muitas coisas sobre o assunto e as aulas renderam mais”, além de ter conseguido "aprender não só sobre a ditadura, mas outros conceitos também.”1

1 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



Segundo o aluno G foi “uma ótima experiência para desenvolver o conhecimento de alguns assuntos”1 e o aluno C alegou que foi “uma ideia brilhante, estudar jornais em sala de aula. Força a gente entrar em debate e entrando em debate, tiramos dúvidas e demonstramos o que aprendemos, além de aprender a ler os jornais de forma crítica e saber qual é a posição do jornal.”2

Um ponto que nos chamou atenção nessa questão foi que alguns alunos sugeriram que esse tipo de metodologia fosse agregado ao currículo da escola a exemplo do aluno E que propôs que o “trabalho poderia e deveria ser incluído no calendário escolar nos anos posteriores, pois beneficia o aluno de tal maneira, que é possível notar diferença nos primeiros dias de estudo.”3

Concordando com a proposição acima, o aluno I respondeu que acreditava que “todas as escolas na matéria de História e Português deveriam usar jornais como fonte de pesquisa pois desperta o interesse de buscar conhecimento, além de preparar os alunos para a leitura crítica.”4 E o aluno H afirmou achar “válido” e que a metodologia “deveria ser adotada, a fim de sair da monotonia do ensino padrão.”5 O aluno F também achou “inovador o trabalho com jornais, além de ampliar o universo dos alunos, ajuda a formar leitores e torna uma aula interessante,”6 afirma outro aluno. Ou seja, para eles, essa metodologia deveria ser aplicada em outros momentos na escola para que as aulas se tornem mais atrativas e melhor propicie a construção do conhecimento.

1 Aluno G. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

3 Aluno E. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

4 Aluno I. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

5 Aluno H. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

6 Aluno F. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



6ª - Você tem alguma sugestão que acredita que poderá melhorar a atividade desenvolvida? Explique.


A esta pergunta um dos alunos sinalizou que deveria ter “mais oficinas como estas para [que] as próximas turmas de 2020” e “os próximos alunos” tenham a oportunidade de experimentar as “boas experiências” que ele e os colegas tiveram. “Com os próximos alunos tendo esse tipo de aula sobre o período da ditadura, o aluno torna-se capacitado para esses tipos de projetos.”1 Nessa mesma linha de pensamento, outros dois afirmaram: “Sim, mais oficinas como essas nas escolas para as próximas turmas de 2020 e que eles possam experimentar a oficina do jornal.”2 “Mais projetos e oficinas como esse, para que as próximas gerações passem por esse tipo de experiência.”3

1 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno F. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

3 Aluno G. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.


O aluno E sugeriu que os estudantes deveriam ter “um prazo de tempo maior para estudar os jornais, pois nós, alunos, tivemos pouco tempo para analisar a fonte e mesmo assim foi possível obter resultado bastante satisfatório” enfatizando ainda: “imagina se tivéssemos mais tempo?”1 O aluno H ainda sugeriu a realização da oficina no “decorrer do ano adequando ao assunto desenvolvido, assim como a adição de vídeo, se possível da época a reanalisar.”2 Nessas afirmações pudemos identificar que os alunos gostariam que a escola utilizasse mais tempo com esse tipo de atividade considerada por eles como bastante prazerosa e produtiva.

1 Aluno E. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno H. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



7ª - Do que você mais gostou nas oficinas com o uso de jornais nas aulas de História?

MARQUE APENAS UMA OPÇÃO COM UM (X):


  • O método de ensino. ( )

  • O Conteúdo. ( )

  • O trabalho em equipe. ( )

  • Outro. ( )

Qual?_______________________________________________________


Explique o por quê?


Dos nove alunos, seis responderam que o método de ensino foi o que eles mais gostaram na atividade realizada, corroborando com suas respostas nas questões anteriores. E ao explicarem porque gostaram mais da metodologia, deram respostas bastante diversas. Duas delas relacionadas a aprendizagem como por exemplo, “eu escolhi o método de ensino porque o conteúdo pode ser vários, mas esse método de ensino se torna bem melhor para compreensão e estudo.”1 E também, “porque é algo diferente, tive mais interesse em aprender, consegui desenvolver mais, pude praticar a leitura, abrir meus conhecimentos, e o trabalho em equipe pude ver diferentes pontos de vista e mais facilidade para aprender.”2

Dois alunos escolheram o trabalho em equipe como aquilo que mais gostaram na atividade porque teria dado “para todos interagirem”3 disse um deles e o outro explicou que a atividade proporcionou “a aproximação e o pensamento coletivo a fim de respeitar pontos de vista.”4

1 Aluno C. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

2 Aluno A. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

3 Aluno D. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.

4 Aluno H. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



8ª - Como você avalia as oficinas com o uso de jornais nas aulas de História?


Excelente ( ) Bom ( ) Médio ( ) Ruim ( ) Péssimo ( )


Explique:


Dos nove alunos, oito responderam que as oficinas foram excelentes e um que foram boas e as explicações que mais se destacaram nessa questão foram as relacionadas à melhora da leitura e o estímulo à criticidade como apresentou o aluno I. Ele afirmou que teve “maior contato com as fontes de pesquisa, além de aprender mais sobre a ditadura lendo e pesquisando”, diferentemente da “sala de aula comum onde somente o professor fala e escutamos”, permitindo com isso, “ter um trabalho em equipe mais abordado.”1

1 Aluno I. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.


O aluno G explicou que para ele “a oficina foi bem produtiva”, salientando que “a forma de aprendizado” foi maior, "facilitando muito a aprendizagem, além de chamar a atenção do aluno para o assunto.”1 Cabe destacar que foi recorrente nas respostas a valorização da metodologia utilizada e que ela teria sido responsável por facilitar a aprendizagem.

1 Aluno G. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.



Para além da questão do aprendizado, alguns alunos ressaltaram a importâncias das atividades para sua formação enquanto leitores mais questionadores. O aluno A argumentou que mesmo “com pouco tempo de pesquisa” conseguiu se “desenvolver mais socialmente”. Ele explica que esse “método de ensino é mais fácil de aprender do que lições feitas na lousa” e permitiu “ver um ponto de vista crítico”, possibilitando “compreender melhor os textos, por ser discutidos em grupo”, além de praticar “coisas novas”. Concluiu esclarecendo que “com esse método o tempo passou rápido e foi muito produtivo.1

Essa fala evidencia a relevância que o aluno deu à metodologia trabalhada como elemento facilitador da aprendizagem. Além disso, o aluno ressaltou que a partir das oficinas, conseguiu compreender melhor os textos e, o trabalho se tornou mais produtivo ao ponto de não ter observado o tempo passar, deixando subentendido o prazer em ter realizado o trabalho. Isso demonstra que quando os alunos praticam uma atividade que lhes dá prazer a percepção do “passar do tempo” acontece sem a ansiedade pelo final da aula, tornando o processo de aprendizagem mais proveitoso para todos.

1 Aluno A. Questionário aplicado pelo pesquisador aos estudantes do 3º ano, turma B matutino, do Colégio Estadual Profº. Edilson Souto Freire. 22/11/2019.


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